POV



Quantas pessoas você conhece que não expõem suas verdadeiras convicções por medo de serem julgados ou não aceitos pelos outros? Tenho certeza que não são poucas. Por que nós, seres humanos, temos tanto medo de sermos rejeitados? Por que somos tão inseguros sobre nós mesmos? Por que é tão difícil nos aceitarmos e amarmos? Por que é tão difícil de acreditar que somos capazes de atingir nossos objetivos e sonhos? Por que é tão difícil sermos apenas nós mesmos e não dar a mínima para a opinião alheia?

Vejo tantas frases de incentivo para sermos quem somos e quem queremos ser, para acreditarmos em nosso potencial, me pego tantas vezes querendo realmente acreditar nelas... Talvez eu ainda não consiga acreditar naquelas palavras, mas tem algo inspirador dentro disso tudo, essas palavras acendem algo em mim, talvez seja esperança, ou será que seria fé? Não sei descrever ou por em palavras o efeito que me causam ao certo, mas digamos que seja uma vontade de ir atrás dos meus sonhos, da minha felicidade, descobrir o mundo e a mim mesma. Sinto vontade de não dar a mínima para o que as pessoas dizem sobre mim ou minhas escolhas, vontade de viver do meu jeito e fazer tudo o que tenho vontade sem medo de ser julgada.

Nós somos tão inseguros, somos tão impostos e reprimidos pela sociedade, sempre nos comparando a outro alguém, às vezes até desejando ser outra pessoa, que recusamos encarar a nós mesmos diante do espelho. Não estou falando do ato de se por em frente de nossos reflexos para vermos se a roupa está adequada, mas no ato de parar e se olhar de verdade, encarar quem somos, ver nossos defeitos e qualidades, dentro e fora de nossos corpos. Temos medo de lidar com nós mesmos, do que podemos encontrar... E se você estivesse perdendo a oportunidade de conhecer e amar uma pessoa maravilhosa ao fugir de si mesmo o que faria? Encararia o espelho ou ficaria na mesma e deixaria essa pessoa ir embora? Se não percebeu, esta pessoa é você, e em seu lugar eu não a deixaria escapar.

É difícil sim se aceitar, acreditar em si mesmo, se amar, se valorizar, mas não é impossível. Requer tempo e esforço, é um exercício diário, afinal, todos temos dias em que nos sentimos mal com nós mesmos, mas não devem ser todos os dias. Pare de se comparar aos outros, somos todos diferentes, cada um tem uma opinião, uma beleza, um modo de agir... São coisas que nos tornam únicos e deveriam ser valorizadas ao invés de causarem conflitos, seja com nós mesmos ou com outras pessoas. Tenha pessoas positivas e que te inspiram ao seu redor (e nas redes sociais), evite ficar perto daquelas que não lhe fazem bem e sugam sua energia. Tenha tempo para cuidar de si, refletir sobre suas atitudes e convicções, para sonhar e traçar metas.

Apesar de nossas diferenças que nos tornam únicos, no final somos todos iguais e temos um mesmo destino, não importa posição socioeconômica, raça, QI, nacionalidade, etc. Não existe melhor ou pior, mais bonito ou mais feio, mais importante ou menos importante, o que existe são pontos de vistas diferentes e todos devem ser respeitados, e também devemos sempre estar abertos para receber opiniões distintas das que estamos habituados. Estar aberto a novas perspectivas é uma virtude, te faz enxergar o mundo de maneira mais ampla, ver detalhes que não conseguiria sozinho, aumenta seu conhecimento e até sua vontade conhecer novas pessoas.

Foram pessoas na vida real e virtual que me inspiraram a criar este blog, que me inspiraram a querer me conhecer e a me aceitar, tanto que aqui estou eu escrevendo este texto com a esperança de inspirar alguém. Conhecimento e aprendizados não devem ser guardados, e sim, compartilhados, porque se teve utilidade para você pode ser útil para outro habitante de nosso planeta. E aqui postarei o que acredito poder ajudar ou inspirar alguém.

Espero que gostem.
Gabi
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